James mostra a seu Leão:
“Observe, Lion. Estas criaturinhas minúsculas e fantasmagóricas são os duendes da fuligem. Eles habitam locais velhos, geralmente vazios, os quais ninguém utiliza e nem repara. Podemos transformar esses espaços, dando-lhes um aspecto diferente, mais significativo e poético, compondo-os, e assim os duendes irão aos poucos embora, com as baratas. Mas lembremo-nos, Antes de espantar os duendes, precisamos ter limpado a fuligem que nos habita!”
James encontra outro James. Este, o seu oposto, aquilo que o faz se reconhecer e se delinear, a antítese, presumidamente contrária ao seu mundo interior, a reflexão antônima de seus traços externos, nada pronuncia mais do que:
"Ora ora, James. Não percebe as coisas belas da vida ao seu redor?" Referindo-se ao tumulto de uma aglomeração expressiva cheia de brilho e paetês.
A réplica: "Numa percepção utilitarista, abusiva e superficial, não vemos, não respeitamos, não sentimos, de fato, o objeto. Se vê, sinta! Se olha, repara!"
