quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Projeto Subjetivo - Thiago Camacho


Sensores - James White (Thiago Camacho)



Estudos Performativos de Thiago Camacho no personagem James White.




James e Frederico cansaram do sensor visão.
Querem sentir, cheirar e lamber o espaço.
És belo no toque, no cheiro, no sabor?
Ou estás limitado à aparência visual?


Thiago C.











ELES SEMPRE TIRARÃO OS SAPATOS

Eles tirarão os sapatos por toda a vida
Dirão palavra não-verbal dantes nunca lida
Nas salas das expressões, com os pés no chão
Conectados céus e terras, coração

Vão para sempre trocar de nome
passar calor, frio, sede, fome
Serão produtores da verdadeira arte e do talento
Ah que fantasioso e glorioso passamento

Estarão juntos, unidos
Embarcarão num gigantesco navio
Que outrora tantas vezes viajou vazio

Nas cidades gritos, nas selvas, rugidos
Vão vislumbrar todo o Universo
E inventar um outro tão diverso.


Thiago Camacho











Intimismo: A educação cultural enxerga plasticidade, estética, conceito, expressividade...
E não sexualidade, exposição ou moral, DILEMA...

O íntimo é verso, a rotina é estrofe e a vida... POEMA.


Thiago C








Jaq e James estão lendo.





 Associação de Amigos do Autista.

Conheça-os.

Thiago Camacho 


 








A Classe Dominante tenta nos fazer acreditar que a desigualdade social é natural. E que o dinheiro é meritocracia;

Thiago C













Se buscou a carne, transpirou o espírito;


se ingeriu matéria, vomitou a essência [...]


O sangue verdadeiro se traduz em valores da alma e não na idealização das artérias;

Irreversivelmente, atrelados, cérebro e ideia não são, vulgarmente, o casamento do corpo e da mente, mas o divórcio em litígio do interior com a superfície.
Thiago C.









 Donde tudo é poesia... A gravidade é um mal que não deve ser levado em conta.
Voar e estatelar no abismo é, dentre tanta iniquidade, mais glória que lutuosa desgraça;
Mais que a prisão irrevogável da escória, que arrasta todos os corpos, ambiciono as alturas da perigosa liberdade, a transfiguração dos loucos: voar e voar [...]

Thiago Camacho





















Quis que a tese e a antítese se abraçassem...
Nada fez alterar OU DISSUADIR o reverso entre ambas.
Mas...
Sentiram-se. Olharam-se. Tocaram-se.
E sabiam que no fundo, coexistiam. 













Assegurar a justiça social, cultural e os direitos das minorias não são opções... São as alternativas corretas!



 







Que mais glorioso florão podem requerer os mortos, do que a poesia que foi a vida? 
A vida de quem?
Thiago C.






















Pular no abismo e sentir a poesia da queda, dançá-la, cantá-la, solfejá-la, não lhe parece verossímil? Já estamos caindo num buraco, e essa queda durará um tempo pormenor [...] A expressão poética da vida lhe verga, lhe arranca pelas raízes, lhe coloca rastejante como as víboras [...] Depois com os pés calcados, você prepara voo, sobre todas coisas, pensante, matéria com consciência sobre si mesma, mas não reflete... só pensa. Não repara, só olha. A diferença dos abismos, o que você pula e o que você já está caindo, está em percepcionar o ilusório voo, sentir o vento da queda livre e promulgar continuidades inexistentes ou inutilizar a bela palavra em lamentos inúteis, que não impedirão que haja o estatelamento. Se cair como se estivesse voando, viverá. Do contrário, é como se já não vivesse.

Thiago Camacho












Corri 150 vezes em linha reta. Desde a primeira corrida, tinha somente um ponto de vista: nuvens negras. Resolvi mudar de direção. E vi um lindo pôr do Sol. É, as vezes precisamos mesmo mudar a trajetória. 
Mesmo que as estações já tenham fechado um ciclo. 

Thiago C.










É no núcleo de um furacão onde está a mais repleta calmaria. Ao seu entorno, gritos e ondas de desespero, e eu aqui sozinho, sentindo a brisa leve e fria, mantendo-me distante da destrutiva tempestade. Não quero riscos e nem paredes de fortes ventos, prefiro a imersão no que há de seguro: minha consciência acerca do que me destrói. 

Thiago C.









A Paz é mais importante do que os motivos da violência.














O "Subjetivo" reitera:

Precisamos assegurar a preservação não só de nossas raízes culturais, mas de vidas humanas.

Assine.

A favor dos direitos do Índio Guarani Kaiowá:

https://secure.avaaz.org/po/petition/Salvemos_os_indios_GuaraniKaiowa_URGENTE/?aeZnFdb&external











O "Subjetivo" não quer direitos especiais ou privilégios. O que se busca é justamente a IGUALDADE de direitos. Deveres, pela Constituição, todos nós temos iguais.












Quando tese e antítese notaram que partilhavam a mesma existência [...]
Percepcionaram as semelhanças.
Engendraram as diferenças.





























O “Subjetivo” defende o que deveria ser espontâneo: o respeito pela vida.
Nós somos tão animais quanto os bois, aves, peixes...
Nós sentimos dor.
Até você terminar de ler esta mensagem, terão sido assassinados, brutalmente, milhares de a
nimais em todo o mundo.
Vegetarianismo não é somente um gosto.

http://www.cantinhovegetariano.com.br/2007/06/frases-de-vegetarianos_03.html


Thiago C.



































O “eu expressivo” está amarrado nas correntes da preeminência. Dizem-lhe que estar preso é a condição ideal e irrevogável. Ele, submetido ao sistema vigente, ouve o discurso. Dominado. Mudo.
Nenhuma reação é vista diante do conformismo e da resignação de quem só acata o que os outros ditam. Não há movimento. A estagnação é a obediência irretorquível. E quem ordena, consciente do que faz, tira proveito concreto. Explora a submissão.
Quando o mesmo “eu” falante de outrora promoveu o impacto, quis encontrar uma forma de quebrar as suas correntes. Não o permitiram. O calaram.
No entanto, sabia no íntimo algumas verdades inexoráveis. A liberdade como estado de espírito e a justiça da igualdade como absolvição.
Só lhe falta mesmo a gênese da ação coletiva, que possa quebrar as correntes da inconsciência e derrubar muros de prisões, declarando discrepante a supremacia.

Thiago Camacho












A Classe Dominante tenta nos fazer acreditar que a desigualdade social é natural. E que o dinheiro é meritocracia;

Thiago C















O riacho estuprou a terra, que um dia estuprará todos os homens...
E que poema mais frívolo poderia estruturar um virgem sobre aquilo que não compreende?
Nossas virgindades nos serão arrancadas ou resignados já aceitamos o curso natural da existência? Do rio? Da terra?
Eu sou a natureza... eu sou do rio, sou da terra...
Thiago Camacho


















Céus e terras trocaram suas posições... mas o mundo não caiu sobre a cabeça de James; antes, ele desabou no vácuo. E a cor azul se esparramou em tudo que havia ao redor;;
Thiago C.















O menino de pijama acordou. E voltou a dormir com 24 anos.


















Thiago Camacho Guarani-Kaiowá 

Expulsar uma matriz cultural que nos envolve, que é para nós referência, é dissuadir a história de nossas próprias vidas, exemplificar um país que não se norteia por sua própria Constituição, que não assegura 
a ética para com outras minorias desprotegidas [...]

Nossos índios estão morrendo!

Estão matando as nossas origens, nossa cultura e seres humanos!

POR FAVOR.

Não ao despejo dos Guaranis Kaiowa!


O Brasil repudia e se envergonha desse fato histórico.

ASSINE:

https://secure.avaaz.org/po/petition/Salvemos_os_indios_GuaraniKaiowa_URGENTE/?aeZnFdb&external



 
















O “Subjetivo” defende, hoje, grupos de dança, música e artes marginalizados e incentiva a luta a favor da liberdade de expressão, inclusive corporal e verbal dos mesmos grupos.

É importante se questionar: RESPONDA PARA SI MESMO.
 

“Você deixa de fazer algo que é normal para você quando o outro se ofende e/ou acha diferente?”
Lembre-se de que até não esconder o rosto e os cabelos pode significar uma ofensa em determinado contexto cultural.
 

“Você já descobriu quem é você de
 
verdade ao ponto de dissuadir as suas repressões e de se sentir, de fato, livre?”.

“Você já pensou que a ofensa é culturalmente criada? Que ela é criação humana?”
Lembre-se: Os animais não se ofendem.
 

Não há, aqui, apologia ao desrespeito, entretanto há o questionamento: até que ponto você respeita a liberdade alheia?
 

Sabemos das convenções sociais, mas sabemos que muitas delas precisam ser mudadas a fim de contemplarem indivíduos que só querem expressar o seu mundo interior/diferente.
 

Texto: Thiago Camacho.

CAMACHO, Thiago. Projeto Subjetivo. FACEBOOK, 2012.

“O funk é democrático e, por isso, perigoso.” MC Leonardo. Marcelo Salles (Jornalista)- Le Monde Diplomaatique.





























AOS MEUS EX-ALUNOS que fizeram, hoje, o ENEM: fiz a Redação argumentativa proposta pela prova:

CIDADANIA A TODO NÍVEL

No século XXI, o quadro da imigração em território brasileiro continua com novos imigrantes tais como: bolivianos e haitianos que entram pela Região Norte em direção ao Centro-Oeste do país, grande parte ilegalmente. Imigrantes que possuem características sócio-econômicas diversi
ficadas, muitos são qualificados para alguma área do trabalho e, surpreendentemente, pertencem à classe média, principalmente os provenientes do Haiti, refugiados das consequências do terremoto assolador que houve nesta nação. Por outro lado, muitos são considerados miseráveis.

Sabe-se que a xenofobia não é uma problemática exclusiva de países desenvolvidos, sabe-se, também, que esses povos ao chegar ao Brasil, em variadas condições de existência, necessitam da inclusão social, negada em muitas regiões do globo. Inclusão, esta, que parte da busca pela dignidade humana, condição não encontrada em seus países de origem, o que os inflama a procurar uma vida melhor.

O Brasil é um país que preconiza a cidadania, sua Constituição Legislativa Federal, vigente desde 1988, é norteada por princípios cidadãos, democráticos e de solidariedade que devem assegurar a igualdade entre todos os seres humanos. É certo que a imigração ilegal é uma complicação cultural de cunho nacional, no entanto é certo, também, que o país deve, por seus próprios princípios constitucionais, atender com solidariedade essas demandas, uma vez que somos uma nação politicamente aberta, acolhedora e generosa, o que não significa uma prestação gratuita de favores, já que esses imigrantes podem trabalhar e contribuir com a economia nacional brasileira. Como receberemos, por fim, esses imigrantes, diante do cenário da imigração mundial contemporânea, ao qual instauramos tanta crítica?

Por Thiago Camacho