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Comentário sobre debate em programa acerca da homossexualidade em personagens : (Por Thiago Camacho)
"Ao começar pela questão da grafia colocada inicialmente... Quando alguém tem consciência da carga semântica de um termo, deve utilizá-lo com responsabilidade. Não é homossexualismo, é homossexualidade, já que o "ismo" tem raiz significativa ligada à doença. Depois ele se referiu àqueles que dizem não ter preconceitos, entretanto são acometidos de comoção, impacto e que julgam: "pouca vergonha" quando veem a homossexualidade nos personagens, e demonstrou apoio indireto: "eu até os entendo, poderia criar-se novos personagens"... A homossexualidade já foi caracterizada como natural expressão da sexualidade humana pela OMS, e no séc XXI, no qual o homem já sabe, cientificamente, que tanto a heterossexualidade quanto seu oposto são dados por fatores psicossociais, culturais e com implicações biológicas, uma pessoa que justifica, ainda, o estranhamento de uma sexualidade como algo pejorativo ou que descaracterize um personagem, no sentido de qualificação, está ou inconsciente e equivocado, ou de fato, agiu de má fé e com irresponsabilidade. Ao meu ver, considerando essa naturalidade, não há mais motivos que justifiquem o estranhamento que discrimina, pois a informação está ao alcance de todos, e aqueles que por ventura não tiverem acesso ainda, simplesmente não devem opinar. Não se pode fundamentar um preconceito como o que ele citou. Quanto ao estranhamento do personagem em si, a essência do mesmo não pode estar em detrimento da sua sexualidade em transição, pois a rigor, sexualidade é um atributo dessa mesma essência, e se alguém deixa de gostar dele devido à sua orientação sexual é porque está baseado em nada mais, nada menos do que preconceito. HomossexuaLIDADE não deve ser mais encarada como um problema, nem como um "dogma" da aceitação e eles ainda se ativeram à questão dessa forma, como preconiza uma sociedade ainda confusa acerca do mesmo tema. Entretanto eles são detentores da informação, a multiplicam ali, e deveriam refletir mais antes de abordar algo tão delicado e que repercute socialmente. Ele se referiu também à sexualidade como "opção", um engano sério, uma má informação... Eles também falam de um percentual alto de gays no mundo sem propriedade científica para tanto... Por fim, eu considero que seja um programa de entretenimento e isso confere uma flexibilidade "light" às discussões, mas nada que impeça maior bom senso, uma vez que estão no intermédio comunicativo de tantas pessoas. É isso."
Por Thiago Camacho (JW)
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