Eu penso que a conscientização acerca dos transgênicos está alheia às questões pessoais, sobre a visão criacionista ou científica... O que devemos preconizar, neste caso, é a saúde humana, a qual pode estar suscetível às mudanças genéticas do alimento... Não vejo mal nenhum em termos pontos de vista criacionista, ou científico... Pelo contrário, a Constituição é cidadã e assegura a liberdade de pensamento. Entretanto não se pode impor para outras pessoas uma razão subjetiva. O antropocentrismo não pode estar em detrimento aos avanços científicos por razões de fé pessoal, e nem a ciência pode coibir a liberdade de discordar. Ambas as formas seriam como ditaduras do pensar. O que é direito intransferível é a busca pela ética, pela discussão ampla sobre a ingestão de alimentos modificados, sobre as consequências orgânicas e à saúde humana... Não menosprezo, contudo, as outras questões de relevância particular. Mas não concordo em tratar a questão pela ótica do pensamento individual sobre os interesses da coletividade. E como tanto a metologia científica, quanto as crenças pessoais fazem parte disso, o ideal será mesmo debater sobre a repercussão na saúde. Somente. Claro que esse debate será norteado cientificamente, porém esse norte não deve conceber orientações que menosprezem o credo das pessoas, e nem essas pessoas podem querer orientá-lo com base em seu credo. É isso.
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